Gustavo Márcio Rocha de Goes - Arte 360º

24/11/2011 14:58

Texto escrito pelo artista plástico norueguês e Curado Aleksander Stav 2011

 

Onde Podemos encontrar inspiração para fazer uma obra de arte?

Gustavo Marcio Rocha de Goes encoraja-nos a virar a cabeça 306º para novas perspectivas a partir do nosso cotidiano.

Na produção da exposição Arte em 306º, Goes estimulou jovens estudantes para criar obras de arte relacional que refletem sobre suas vidas cotidianos e realidade social. Mostrando as leituras visuais de cada indivíduo e criando grandes pinturas baseadas nos esboços dos estudantes, o artista apresenta um senso de consciência coletiva entre os alunos. Estamos todos juntos neste mundo, a realidade é uma experiência compartilhada.

Arte relacional, é uma tendência na prática de arte originalmente definida com "um conjunto de práticas artísticas que tornam um ponto teórico e prático de partida a totalidade das relações humanas e seu contexto social, ao invés de um espaço independente e provado. A idéia de  de Arte Relacional foi desenvolvido por Nicolas Bourriaud, em 1998, em seu livro Esthétique Relationnelle. O termo foi usado pela primeira vez em 1996, no catálogo da exposição com curadoria de bourriaud no CAPC Musée d'art Contemporain de Bordeaux, incluídos artistas, com Henry James Bond, Venessa Becroft, Maurízio Catelan e Liam Gillick.

A exposição individual de Goes é composta po 2 instalações e 10 pinturas, cada uma medindo 130 x 130cm. Toda a exposição engloba 10 grandes pinturas que são constituídas de 36 quadrados em forma de telas, que podem ser armazenados e transportados em malas personalizadas. As pinturas se tornam esculturas, feitas para se mover de forma independente em todo o mundo. a possibilidade para facilitar o transporte das pinturas, indica que elas não pertencem apenas a uma localização geográfica em nosso planeta. As malas nos ajudam a imaginar uma peça itinerante de arte, feita para encontrar outras culturas e países através do globo.

Dentro da exposição há também uma peça de arte mecânica, ativada por sensores quando uma pessoa aproxima-se. O trabalho é uma tela plana apoiada no piso em um braço mecânico que continuamente desenha cículos sobre a tela em branco. A pintura automática refere-se ao título da exposiçãon Arte em 360º, como ele repete seu movimento circular perfeito. Desenhar círculos perfeitos também tem sido a prática dos monges udistas orientais através dos séculos, usados em rituais de meditação. Observando dessa perspectiva, o artefato mecânico de Goes trona-se uma máquina automática de meditação como o currículo, atrativo e mais forte com o tempo.

 

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